A vitamina A é um micronutriente essencial para uma gestação saudável e deve ser avaliada durante o pré-natal para garantir tanto a saúde materna quanto a fetal.

Sua deficiência no organismo pode acarretar consequências significativas, principalmente para a visão. Em casos extremos, devido à falta de vitamina A em longo prazo, o epitélio da conjuntiva e da córnea perde sua capacidade de diferenciação, levando à hiperqueratinização do tecido epitelial ocular (xeroftalmia) e, eventualmente, à cegueira total, que pode ser permanente.

Modificações epiteliais ocasionadas pela deficiência dessa vitamina também podem afetar diretamente outros sistemas do corpo humano como o respiratório, gerando alterações do epitélio broncorrespiratório, tornando esse tecido mais suscetível à infecções.

Além disso, a falta deste micronutriente pode contribuir para o aparecimento de erupções papulares na pele e queratinização das glândulas sudoríparas.

A vitamina A também interfere no metabolismo do ferro. Sua deficiência tem impacto direto nos níveis desse mineral e pode comprometer a síntese de heme, sendo capaz de resultar em um caso de anemia.

Por isso, é fundamental que o profissional de saúde do século XXI seja capaz de averiguar e suplementar, adequadamente, deficiências de vitamina A durante o pré-natal.