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Mês do Aleitamento Materno

A lactogênese é influenciada por uma complexa rede hormonal e ocorre em duas fases distintas: lactogênese 1 e lactogênese 2.
A 1 ocorre no meio da gravidez e é definida pela diferenciação secretora das células epiteliais mamárias alveolares em lactócitos que sintetizam componentes do leite. Neste tempo, a glândula pode secretar pequenas quantidades de fluido rico em proteínas que é expelido para os alvéolos mamários e liberado do mamilo. Essa secreção é chamada de colostro, mas altos níveis de progesterona inibem a secreção de leite antes do nascimento.
A expulsão da placenta resulta em uma diminuição abrupta de progesterona e estrogênio e aumento de prolactina, insulina e cortisol, estimulando a produção de leite e o início do estágio 2. Assim, a capacidade das células epiteliais mamárias de sintetizar leite se desenvolve rapidamente e é impulsionada por hormônios.
No estágio 2, o início da produção abundante de leite deve ocorrer em até 72 horas após o parto. A produção depende de um processo de “oferta e demanda” e a remoção é o principal mecanismo de controle para manter o fornecimento.
A sucção desencadeia a liberação de ocitocina da hipófise posterior, que interage com os receptores das células mioepiteliais localizados nos alvéolos diferenciados e nos ductos lactíferos. Isso resulta na contração das células e a secreção de leite pela glândula.
A síntese do leite está sob o controle de um polipeptídeo denominado “inibidor de feedback da lactação”, que regula a produção. Se o leite não for removido pela sucção ou extração o polipeptídeo se acumula, levando a uma diminuição na produção e, finalmente, à involução mamária. Assim, a glândula sofre uma extensa remodelação do tecido e retorna ao estado de não gravidez.

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Créditos: Dra Bruna Pitaluga

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