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O ferro e o cérebro do feto

A anemia por deficiência de ferro aumenta a morbidade materna e o risco de resultados adversos na gravidez, incluindo restrição de crescimento intrauterino, prematuridade e baixo peso ao nascer. Em comparação com mulheres sem deficiência de ferro (DF), grávidas e com estoques de ferro depletados no início da gravidez, têm maior probabilidade de desenvolver deficiência de ferro pré e pós-natal e ter um recém-nascido com baixo peso ao nascer.

A anemia é uma manifestação tardia da deficiência de ferro. Durante o crescimento fetal e quando o ferro é escasso, ele é direcionado principalmente para os tecidos eritropoiéticos do resto do corpo. Portanto, a DF pode existir em outros órgãos, como o cérebro, apesar dos níveis normais de hemoglobina.

A DF tem sido associada a doenças mentais e funções neurocognitivas prejudicadas, como memória insuficiente e processamento neural mais lento, que pode ser devido à DF independentemente da anemia. No pós-natal, essa deficiência está ligada ao estado de ferro neonatal e carga de ferro fetal, e está associada a permanente efeitos cognitivos e comportamentais mensuráveis ​​até os 19 anos de idade, mesmo com reposição de ferro pós-natal.

A suficiência de ferro é vital durante toda a gravidez. É especialmente importante a partir da 32ª semana de gestação, quando começa a mielinização rápida do cérebro, e ao longo da infância. Consequentemente, as mães devem ser examinadas e tratadas para DF antes da concepção. Se a DF persistir, mesmo após reposição oral, o ferro INTRAVENOSO deve ser prescrito. Além disso, os recém-nascidos devem ser examinados e tratados para identificação após o nascimento para evitar danos neurocognitivos permanentes

Créditos: Dra. Bruna Pitaluga

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