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O Ferro na Lactação

O ferro é um componente estrutural de uma variedade de enzimas necessárias para uma série de processos metabólicos. Os bebês são
particularmente suscetíveis às consequências da deficiência de ferro devido ao rápido crescimento e desenvolvimento do cérebro. As necessidades de ferro do recém-nascido são atendidas por meio da utilização das reservas hepáticas acumuladas principalmente durante o último trimestre da gestação. No leite, o ferro está ligado a peptídeos de baixo peso molecular, glóbulos de gordura e lactoferrina, com a saturação média de ferro variando de 2,2% a 12%. As concentrações de ferro no leite atingem um máximo no colostro e subsequentemente diminuem durante o primeiro ano de lactação, com valores medianos relatados de 0,04 – 1,92 mg/L. Apesar de um aumento no volume de leite consumido, a ingestão diária total de ferro diminui desde o nascimento até 4 meses após o parto. As concentrações de ferro no leite humano são insuficientes para atender às necessidades do bebê e a suplementação pode ser indicada após os 6 meses de idade. As concentrações de ferro no leite materno não estão associadas à ingestão alimentar materna e geralmente são refratárias ao estado materno. A suplementação de ferro de mães anêmicas e não- anêmicas não melhora as concentrações de ferro no leite materno. Portanto, é determinante para a saúde fetal que as reservas dos estoques de ferro sejam feitas durante o terceiro trimestre de gestação. O profissional de saúde deve estar atento para a fisiologia da amamentação.

Créditos: Dra Bruna Pitaluga

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